quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Ninguém é de ferro

Somos todos pessoas normais que trabalham, estudam e, também, se divertem. Não há melhor receita para o sucesso pessoal e profissional do que o trabalho organizado associado a variadas formas de lazer e entretenimento. Afinal, ninguém é de ferro. Por enquanto, o homem de ferro só aparece nas telas do cinema.

O preâmbulo tem uma relação direta com o período do Carnaval, que começa neste fim de semana e se estende até a terça-feira.

É um período relativamente longo para uma economia que necessita com urgência de produção para dar lastro aos demais segmentos de comércio e serviços. Nesta última área ainda se tem um bom rendimento, considerando-se o aumento do turismo, mas de maneira localizada nos grandes centros e cidades do Nordeste do país.
Em nome das folias de Momo, o país terá, sem dúvida, um retrocesso na sua já combalida economia.

Se, é inevitável, que seja um momento de real entretenimento e encantamento para a população. A diversão também deve obedecer a regras da moral e de bom senso. Algumas pessoas confundem alhos com bugalhos. Para eles, diversão é bagunça. Acham que está tudo liberado e que estão acima do bem e do mal.

Todavia, devemos tomar certos cuidados.
Em todos os lugares, nas cidades e nas praias algumas situações são comuns. Há exposição ao sol, com cuidados para a pele, principalmente dos idosos e crianças. O câncer de pele é hoje uma das patologias mais comuns. Houve uma mudança drástica no clima e na temperatura.

Então, a melhor arma é a sombra e o protetor solar.
As festividades acontecem em pleno verão. E, com os dias mais longos e as altas temperaturas da estação, as pessoas ficam mais tempo expostas aos raios UV, que podem causar sérios danos à saúde.

Apenas para se ter uma idéia a respeito do assunto, basta observar que o convívio nesse ambiente saudável de contato com o sol exige um cuidado especial para proteger a pele e evitar o surgimento do câncer de pele, doença que ataca 576 mil brasileiros ao ano, segundo o Ministério da Saúde. A mais grave forma de câncer de pele, o melanoma, pode levar à morte a partir de uma simples e pequena pinta. No mundo, sete milhões de pessoas morrem por melanoma ao ano.

Outro aspecto é a segurança.
O carnaval é a oportunidade para todo tipo de marginal também achar que está liberado e que pode tudo e mais um pouco. Devemos ter cuidado com nossos pertences pessoais, como bolsas, carteira, jóias e relógios. Da mesma forma, quem viajar terá de montar um bom esquema de segurança residencial e patrimonial.

Enfim, todo cuidado ainda é muito pouco.
Mas, é possível se divertir sem perder de vista os valores morais e as questões de saúde e de segurança.

No próximo fim de semana começa o carnaval, um dos principais eventos do ano, reunindo multidões nas ruas, praias, praças e avenidas de todo o Brasil.

As festividades acontecem em pleno verão. E, com os dias mais longos e as altas temperaturas da estação, as pessoas ficam mais tempo expostas aos raios UV, que podem causar sérios danos à saúde, como o câncer de pele.

Mas o convívio nesse ambiente saudável de contato com o sol exige um cuidado especial para proteger a pele e evitar o surgimento do câncer de pele, doença que ataca 576 mil brasileiros ao ano, segundo o Ministério da Saúde. A mais grave forma de câncer de pele, o melanoma, pode levar à morte a partir de uma simples e pequena pinta. No mundo, sete milhões de pessoas morrem por melanoma ao ano.

A exposição exagerada ao sol é o principal fator que pode comprometer definitivamente a nossa saúde, especialmente em períodos como o atual. O problema pode, porém, ser facilmente evitado se alguns cuidados forem observados.


PROTEJA-SE

• Além de óculos de sol, use chapéus e bonés de abas largas e proteja as partes mais expostas. Não são raros os melanomas que surgem como pequenas pintas nos pés ou nas costas.

• Evite ficar sob o sol entre as 10 e 16 horas, quando a irradiação de ultravioleta é maior.

• Conheça o histórico de problemas de pele na sua família. Ele pode indicar a necessidade de cuidados especiais.

• Abuse do protetor solar em todas as partes do corpo. Repita a aplicação diversas vezes e não apenas no início da atividade. E lembre-se: protetor solar bloqueia somente até 55% dos raios ultravioleta que danificam a pele.


ATENÇÃO AOS ALERTAS DA SUA PELE


Os principais sinais de alerta são pintas ou lesões novas que surgem na pele. Por isso, um autoexame rotineiro é fundamental.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Mercosul ou Mercochaves?

Os lamentáveis acontecimentos na Venezuela, onde o governo do presidente Nicolás Maduro impõe uma brutal repressão às justas e legítimas manifestações populares, deixa perplexos e muito preocupados os cidadãos brasileiros que têm fé na democracia. Esse é um tema que deve merecer a atenção de todas as classes sociais, principalmente do empresariado brasileiro. Há um cenário de ditadura rondando toda a região.Isto não interessa ao povo, principalmente ao empresariado, que em regimes dessa natureza são espoliados dos seus empreendimentos e bens, em nome de uma falsa justiça social.

Na edição de hoje, o Jornal O Estado de São Paulo analisa essa questão. O texto abre afirmando que “após guardar silêncio obsequioso por vários dias, o Mercosul resolveu pronunciar-se a respeito das manifestações na Venezuela, cuja repressão gerou confrontos e resultou na morte de ao menos três pessoas. Em lugar de condenar a violência e de conclamar o governo de Nicolás Maduro a respeitar o direito democrático de protestar, o bloco sul-americano, do qual o Brasil faz parte, preferiu alinhar-se aos chavistas. Ao escolher um lado, o Mercosul mostra definitivamente que sua diplomacia é refém da ideologia bolivariana, apoiando um governo que violenta a democracia à luz do dia.”

É inacreditável, e profundamente lamentável, que o bloco econômico que reúne as principais economias do continente sul-americano tenha se transformado em “aparelho” da ditadura bolivariana.

É ainda mais inacreditável, que a diplomacia brasileira assine embaixo desse descalabro. De acordo com o Estadão, “em nota oficial, tão chavista que parece ter sido da lavra do próprio Maduro, os integrantes do Mercosul criticam as "tentativas de desestabilizar a ordem democrática" - uma clara alusão aos manifestantes. A referência é ainda mais explícita quando o bloco diz rejeitar "as ações criminosas de grupos violentos que querem espalhar a intolerância e o ódio na República Bolivariana da Venezuela como uma ferramenta política".

Os brasileiros que tem tradição em defender a democracia, há muito tempo, inclusive lutando contra as forças da ditadura nazista na Itália durante a segunda guerra mundial, não assinam embaixo da famigerada nota do Mercosul. A alegação do presidente Maduro, de que foi eleito pelo voto popular é pífia. Ele chama seus opositores de “fascistas”, mas se comporta como tal. A Venezuela é uma democracia parecida com aquela que foi instituída na Alemanha abrindo caminho para a ascensão do nazismo ao poder absoluto; que foi o maior horror vivido pela Humanidade.

Ainda com base no artigo do jornal Estadão, é preciso refletir sobre esse estado caótico em que está a democracia na região sul do continente: “O Mercosul considera a Venezuela uma democracia plena - como se a mera realização de eleições fosse suficiente para comprovar a saúde institucional do país. No entanto, se ainda resta algo do espírito democrático na Venezuela, ele não está nas envenenadas instituições, e sim nas ruas, com os estudantes que, corajosamente, desafiam a máquina repressiva chavista para expressar seu descontentamento.”

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Um espetáculo de amor

O espetáculo do retorno às aulas é um momento único na vida das crianças. É um espetáculo de amor interpretado pelos pequenos seres de hoje, que buscam no ambiente sagrado da educação - a escola - os valores do conhecimento. Sonham ser adultos, mas são apenas crianças, algumas passando para a adolescência. Não há como não se perceber nas imagens das crianças que elas ainda vivem a idade da inocência, que é o melhor tempo da vida das pessoas.

As crianças são tesouros que uma nação deve guardar com muito zelo e responsabilidade. É algo que não pode ser usado ou consumido e depois descartado. Quando uma nação coloca em primeiro plano outros interesses, está descartando seus tesouros.

Não se deve compactuar com governos que tratam as políticas sociais, em particular a educação e a saúde, como algo menor, burocrático, sem a devida sensibilidade.

Educação e saúde são irmãs siamesas; que vivem em eterna interdependência.

O Brasil, hoje, é um grande país, em termos de grandeza territorial. É de fato um país-continente. Mas, ainda está longe de ser uma grande nação.

Há uma defasagem crônica no desenvolvimento das duas políticas sociais.

Fala-se diuturnamente em grandeza da nação brasileira, mas não se constata na realidade essa dimensão de ufanismo, que tanto agrada aos políticos e governantes.

A melhor maneira de se promover uma crítica ao sistema educacional do país é olhar para o passado. E de lá vir somando as indigências, incoerências, os absurdos cometidos na formulação das políticas sociais, principalmente as de caráter educacional. É importante somar e notar que os males se repetem em todos os tempos. Dá para afirmar que isso se tornou um grande círculo temporal vicioso. Também se tem a impressão que os governantes e autoridades do legislativo e do judiciário se amoldam com facilidade a esse status quo conservador.

É possível que eles imaginem que é preciso mudar, mas uma mudança requer esforços além do habitual e, por isso, a melhor política é a de Lampeduza. O escritor italiano Giuseppe Tomasi di Lampedusa, que nasceu em Palermo em 1896, faz uma crítica sobre a decadência da aristocracia siciliana durante o Risorgimento, no seu famoso romance Il Gatopardo. Ele escreve que a única mudança permitida é aquela sugerida pelo príncipe de Falconeri: “tudo deve mudar para que tudo fique como está”.

A variante de Lampeduza vem se repetindo na governança histórica da política educacional do país. Não há sequer um mínimo resíduo do uso de apenas um neurônio na formulação das políticas educacionais ao longo do tempo. Impera a burocracia e o mando cruel do conservadorismo político-institucional. Os tesouros? Ah os tesouros. Eles são somente temas de poesia e romance.