A sociedade brasileira vive o momento mais
dramático da sua história.
Está muito próxima da ruptura. Vislumbra-se o
caos.
O espectro de uma guerra civil ronda as
grandes cidades.
É inacreditável. De acordo com as estatísticas,
somente em um mês foram queimados cerca de 400 ônibus de transporte coletivo.
Nunca se viu algo parecido em outras partes do mundo, até mesmo nas regiões
conflagradas.
A bandidagem toma conta da situação. As
forças de segurança chegam a ficar acuadas diante do poderio e da violência dos
bandidos.
Esse estado de caos reflete a própria nação,
onde o Estado de Direito é cotidianamente afrontado.
Não é possível crer que as instituições da
sociedade civil assistam a tudo de maneira contemplativa. Detentores de mandato
popular fazem o que bem entendem. Julgam-se se acima do bem e do mal. A própria
ordem constitucional é aviltada. Em suas raras manifestações, o ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva tenta desvirtuar a decisão soberana do Supremo Tribunal
Federal (STF). Para ele, 80% da decisão sobre o rumoroso caso mensalão foi
política. Como ex-chefe de Estado deveria dar o bom exemplo de respeito às
instituições.
Os escândalos se sucedem.
A Petrobras, que já foi a 12ª maior empresa
petrolífera do mundo - agora é a 120ª – é, neste momento, o centro de denúncias
de malversação dos recursos, que, em última análise pertencem ao povo
brasileiro.
A decisão do Supremo, pelo voto soberano da
ministra Rosa Weber, é abertamente contestada por um chefe de poder, o
presidente do Congresso Nacional, o famigerado senador Renan Calheiros, que
forma nas fileiras do PMDB, um partido de lutas e de glórias, de políticos de
estirpe como o saudoso Ulysses Guimarães.
Renan Calheiros vem tentando anular a decisão
soberana da ministra Rosa Weber.
Ele quer agradar os detentores do Poder
Executivo.
De acordo com as informações de bastidores,
ele pretende obter o apoio incondicional da Presidente Dilma Rousseff para sua
candidatura ao governo de Alagoas.
A exemplo do seu mentor político José Sarney,
esse famigerado detentor de mandato popular pretende criar sua oligarquia, seu
império político.
É preciso que a sociedade brasileira saia do
atual estado de letargia.
As instituições da sociedade civil devem
reagir, mas na forma da lei, é claro, sem optar ou concordar com o vandalismo
nas ruas das grandes cidades.
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