quarta-feira, 30 de abril de 2014

A ruptura, o caos

A sociedade brasileira vive o momento mais dramático da sua história.

Está muito próxima da ruptura. Vislumbra-se o caos.

O espectro de uma guerra civil ronda as grandes cidades.

É inacreditável. De acordo com as estatísticas, somente em um mês foram queimados cerca de 400 ônibus de transporte coletivo. Nunca se viu algo parecido em outras partes do mundo, até mesmo nas regiões conflagradas.

A bandidagem toma conta da situação. As forças de segurança chegam a ficar acuadas diante do poderio e da violência dos bandidos.

Esse estado de caos reflete a própria nação, onde o Estado de Direito é cotidianamente afrontado.

Não é possível crer que as instituições da sociedade civil assistam a tudo de maneira contemplativa. Detentores de mandato popular fazem o que bem entendem. Julgam-se se acima do bem e do mal. A própria ordem constitucional é aviltada. Em suas raras manifestações, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenta desvirtuar a decisão soberana do Supremo Tribunal Federal (STF). Para ele, 80% da decisão sobre o rumoroso caso mensalão foi política. Como ex-chefe de Estado deveria dar o bom exemplo de respeito às instituições.

Os escândalos se sucedem.

A Petrobras, que já foi a 12ª maior empresa petrolífera do mundo - agora é a 120ª – é, neste momento, o centro de denúncias de malversação dos recursos, que, em última análise pertencem ao povo brasileiro.

A decisão do Supremo, pelo voto soberano da ministra Rosa Weber, é abertamente contestada por um chefe de poder, o presidente do Congresso Nacional, o famigerado senador Renan Calheiros, que forma nas fileiras do PMDB, um partido de lutas e de glórias, de políticos de estirpe como o saudoso Ulysses Guimarães.

Renan Calheiros vem tentando anular a decisão soberana da ministra Rosa Weber.
Ele quer agradar os detentores do Poder Executivo.

De acordo com as informações de bastidores, ele pretende obter o apoio incondicional da Presidente Dilma Rousseff para sua candidatura ao governo de Alagoas.

A exemplo do seu mentor político José Sarney, esse famigerado detentor de mandato popular pretende criar sua oligarquia, seu império político.

É preciso que a sociedade brasileira saia do atual estado de letargia.

As instituições da sociedade civil devem reagir, mas na forma da lei, é claro, sem optar ou concordar com o vandalismo nas ruas das grandes cidades.

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